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17 coisas que senti depois que um narcisista me quebrou

17 Coisas que senti depois de um narcisista me ter quebrado

1. Medo. Estava a temer pela minha vida. Onde quer que eu fosse, estava paranoico que ele me estivesse a seguir.

Espreitei pelas janelas e escondi-me atrás das árvores. Tinha muito medo que ele voltasse.

2. Como se nunca mais voltasse a ser o mesmo. A minha dor emocional transformou-se numa dor real. O meu peito doía-me; o meu coração saltava de ritmo.

Magoava-me fisicamente. Não conseguia subir um lanço de escadas. Fiquei sem fôlego. Os abusos dele fizeram-me adoecer fisicamente.

3. A minha autoestima foi esmagada. Não existia. Eu era tão insegura, tinha medo de tudo e ouvia toda a gente menos a mim própria.

Estava ressentida comigo mesma por o ter deixado quebrar-me. Durante muito tempo, não pude confiar em mim.

4. Perdi a minha dignidade, e Perdi-me. Precisava de encontrar o caminho para voltar a viver a vida que outrora conheci, mas o caminho era pouco claro.

Vi-a ao longe, mas por mais que tentasse, não conseguia lá chegar.

5. Tive pesadelos que parecia uma realidade cruel e dura. Eu acordava a meio da noite a gritar o seu nome e a implorar-lhe que parasse.

Chorava durante o sono por causa das coisas que ele me tinha feito. Os meus sonhos tornaram-se a projeção do medo com que eu vivia - ele voltar.

6. Eu era vulnerável. Tudo me perturbava. Não conseguia conter as minhas lágrimas pela mais pequena coisa que acontecia. Naquela altura, parecia insuportável.

Parecia que nunca iria desaparecer porque o meu coração e a minha alma não podiam suportar mais problemas, mais dor. Eu era como uma flor delicada deixada à mercê de um vento frio de inverno - bastava um golpe para me despedaçar.

7. Todas as pessoas que encontrava eram uma ameaça potencial. Além disso, não podia confiar em mim próprio, Também não podia confiar nos outros. Afastei algumas pessoas boas da minha vida porque não estava preparada para deixar alguém entrar na minha vida.

Na altura, a vida parecia demasiado dura e merdosa, e todas as pessoas que conheci faziam parte dela. Era assim que eu a encarava.

8. Tentei esconder a dor e o desprezo, a raiva e a cólera que cresciam cada vez mais todos os dias. Tentei agir normalmente.

Tentei ser feliz. E assim foi, Pus um sorriso falsomas os meus olhos contaram-vos a verdadeira história. Os meus olhos guardavam a verdade.

9. Não sabia o que era a felicidade. Há muito tempo que não me ria com sinceridade. Há muito tempo que não era verdadeiramente eu próprio.

10. Tornei-me cauteloso. Não podia deixar que ninguém se aproximasse de mim e me batesse no chão. Ele partiu-me e levou-me ao fundo do poço.

Ele colocou-me na escuridão total, e agora que finalmente vi a luz, apenas uma pontinha de esperança, não deixaria que ninguém a comprometesse. Construí muros que ninguém era capaz de derrubar.

11. Não me conseguia levantar da cama. Não queria. Sentia-me segura ali, longe de toda a gente. Bloqueei as pessoas que me amame a ansiedade tornou-se a minha melhor amiga.

Estávamos sempre juntos. Era apenas mais um passo em direção a um estado emocionalmente avassalador. A ansiedade fez-me prisioneiro dela durante muito tempo.

12. As pessoas que me amavam ficaram na mesma. Não me viraram as costas. Eu rejeitei-as porque queria estar sozinho.

Eles sabiam que eu precisava de algum tempo, e nunca se foram embora. Eles sabiam que eu não conseguiria ultrapassar o problema assim tão facilmente. Eles suportaram-me; deram-me tempo.

13. Senti-me julgado. Sentia as pessoas a olharem para mim por cima do ombro e a comentarem em silêncio a minha vida.

Sentia-me culpada por precisar de tempo para me curar, como se estivesse a fazer algo de errado. Fartei-me de ver pessoas que não faziam a mínima ideia de quem eu era a meterem-se na minha vida.

14. Precisava de alguém que me dissesse que tudo tinha acabado. Precisava de ser tranquilizado.

Precisava que alguém me dissesse que nada de mau vai acontecer. Precisava de saber que, a partir de agora, vou estar em segurança.

15. Pedi desculpa por tudo e por nada. Sentia que tudo o que acontecia à minha volta era culpa minha, por isso pedia logo desculpa, mesmo quando não era preciso.

Habituei-me a assumir a culpa para evitar os maus tratos emocionais, para baixar a parada e acalmá-lo. A culpa era sempre minha, porque se dissesse algo diferente, acabaria por pagar. A culpa era sempre minha, porque se dissesse algo diferente disso, acabaria por pagar.

16. Senti que precisava de alguém que cumprir as suas promessas para uma mudança. Estava farta de mentiras e desilusões.

Se alguém me mentisse, preferia que se fosse embora.

17. Vou precisar de tempo para sentir o amor novamente. Não sei quando é que isso vai acontecer.

Talvez amanhã, talvez daqui a um dia, talvez um ano.