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Para a rapariga que marcou o seu território, ele é todo teu

Para a rapariga que marcou o seu território, ele é todo seu

Antes de mais. Podes ficar com ele. Sinceramente. Pensei que conseguia lidar com isso. Apenas a sair casualmente. "Amigos com benefíciosou como lhe queiras chamar. Tinha a certeza de que, desta vez, conseguiria aguentar. Quando peguei no telefone e liguei para o número dele, sabia a quem estava a ligar e o que ele iria oferecer. Sabia que ele me daria a "experiência de namorado" sem nada de incómodo como um apego ou um compromisso a acompanhar. Eu sabia que ele me levaria para o seu mundo e me faria sentir como se pertencesse lá, mas o meu lugar seria, na melhor das hipóteses, precário.

Sentia-me só e a verdade é que gostava dele. Gostava de estar com ele, de passar tempo com ele. Dávamo-nos bem e ríamos juntos. Na verdade, gostava tanto dele que, tanto na nossa primeira como na segunda vez, pensei que ia dar em alguma coisa. Quando conheci a filha dele, pensei que, de certeza, ia dar em alguma coisa, fiquei entusiasmada por ela ter gostado logo de mim e por ele me ter trazido para o seu mundo.

Não demorou muito para que ele me dissesse que só queria ser meu amigo. Ele não queria assentar. É que ele era assim. A honestidade. Depois de ter sido enganado e mentido durante anos, era refrescante. De alguma forma, pensei que saber logo à partida que havia outra pessoa era melhor do que ser enganado. Eu era um idiota de merda que se contentava com restos de mesa. E não demoraria muito para que a realidade de que eu não queria contentar-me com restos de mesa me trouxesse de volta da minha ilusão.

Desta última vez não me ia deixar enganar. Não ia confundir o que era o quê. Ia seguir em frente, aproveitar a viagem e não sentir nada. E foi isso que fiz, durante um minuto. Até começarmos a passar mais tempo juntos, a sair em encontros giros, a sair com os amigos dele. Deixei de fazer perguntas para as quais não queria saber as respostas e tentei ignorar a sensação de mal-estar no meu estômago que sabia que isto era só a fingir.

Não demorou muito até que me lembrasse daquilo em que me tinha metido. Entrei um dia enquanto ele estava em alta voz com um dos seus rapazes. Esse rapaz ouviu-me e perguntou-me, "É a Sarah?" Não. Não é a Sarah. E esse foi o princípio do fim, pela última vez. Claro que perguntei: "Quem é a Sarah?" e, por uma vez, a sua honestidade vacilou. Eu sabia que ele devia gostar mesmo de mim, se estava a ir tão longe ao ponto de mentir. Isso é lixado, não é? De qualquer forma, ele não estava comprometido comigo, o que é que eu podia fazer?

Da próxima vez que entrei e vi os teus chinelos cor-de-rosa, pensei: "De quem são estes chinelos? E porque é que ele os deixaria para eu ver? A resposta era tão óbvia, porque ele não se importava que eu as visse e não se importava com o que eu sentiria ao vê-las. Seria de esperar que eu me tivesse ido embora imediatamente. Mas não fui. Fiquei, ficámos a conversar.

Fui para casa e sonhei com chinelos cor-de-rosa. Voltei noutro dia e os teus chinelos tinham-se mexido. De certa forma, duvidei que ele as tivesse mudado. Os seus pés devem ter estado neles enquanto andava por aí, sentindo-se em casa, e depois voltou a colocá-los noutro sítio. O seu território estava claramente marcado. Os teus chinelos, à porta, como se pertencessem ali. Como se tu pertencesses ali. E onde é que isso me deixava? Iria eu deixar algum sinal, ou marca, para que soubesses que eu também estava lá? Ia começar uma guerra com os teus chinelos? Vejo os teus chinelos cor-de-rosa e levanto-te o meu roupão roxo? Não, eu não. Vou-me embora deste lugar e nunca mais volto. Os teus chinelos e aquele tipo estão ambos a salvo de mim.

por Tia Grace