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Uma carta aberta ao meu quase namorado

Uma carta aberta ao meu quase namorado

Haverá alguma palavra mais triste para descrever o amor do que "quase ?

Estávamos quase juntos. Quase nos amávamos. Quase tínhamos algo especial. Estávamos quase a ser felizes.

Penso muito em ti, provavelmente mais do que devia. Não consigo perceber bem quando é que tudo acabou. Acho que aconteceu gradualmente. Uma despedida sem um adeus a sério apanhou-me de surpresa e eu nem sequer dei por isso.

Divertimo-nos muito juntos. Podíamos falar sobre tudo. Era tão fácil estar contigo, falar contigo, e parecia que nos conhecíamos há metade da nossa vida.

Nunca me abri a ninguém como me abri a ti. Todas as minhas paredes caíram, e é por isso que agora me dói tanto.

Partilhámos tantas recordações fantásticas juntos.

Acho que a minha preferida é aquela noite de verão. Sabes que não sou do tipo romântico; gosto de manter as coisas reais. É por isso que é engraçado que esta seja a minha favorita. Mas aquela noite foi tão romântica, no nosso próprio estilo, e significou tanto.

Lembras-te de nós os dois deitados na praia, a ver estrelas cadentes? A beijarmo-nos. Rindo. A desfrutar. A pedir desejos.

Talvez eu devesse ter pedido um desejo ali mesmo para ficarmos juntos. Mas não o fiz. Pensei que já te tinha. Acho que pensei mal.

Não estou a escrever isto para vos fazer sentir mal ou para recordar. Nem sequer sei se te encontrarás nestas palavras, embora espere que sim, apenas para que também te possas lembrar.

Estou a escrever isto para me ajudar a deixar-te ir. Talvez se eu deixar tudo sair, se eu escrever tudo, isso me ajude a curar e a seguir em frente.

Não consigo perceber porque te foste embora. Sei que nos dávamos bem. Não tinha visto nada que indicasse que te ias embora. Estávamos tão próximos e, de repente, tu começou a recuar.

Acho que estavas com medo de alguma coisa. Talvez estivéssemos a ir depressa demais. Talvez eu não fosse a rapariga certa para ti. Se calhar não era para ser. Talvez...

Ainda me pergunto se poderia ter feito algo diferente. Teria mudado o resultado? E se eu tivesse olhado mais de perto? Teria visto que se ia embora? Haveria alguma coisa que eu pudesse ter dito para te fazer mudar de ideias? E se eu estivesse menos apaixonado por ti, será que isso te teria feito ficar? E se tivesses falado comigo? E se...

Tantos "talvez" e tantos outros "e se". Não consigo perceber quais são os que me doem mais.

Acho que é assim com a incerteza - dói mais do que a concretude. Só sei que foste alguém que eu conheci, alguém com quem partilhei tudo, alguém que me marcou muito. Foste alguém que foi inteiramente meu, mas nunca verdadeiramente meu.

Agora todos os meus "talvez" e "e se" vão ficar sem resposta. E sabes que mais? Não faz mal.

Porque depois de me fazer estas perguntas, depois de escrever isto, percebo que a única resposta é que te foste embora. E ao ires embora mostraste-me que mereço melhor. Eu mereço alguém que não tenha medo de sentir. Alguém que se empenhe a fundo e não tenha medo de se comprometer.

Eu mereço o tipo de amor que fica para sempre. Eu mereço mais do que quase. Para ser honesta, querida, eu mereço alguém melhor do que tu.